Muitas vezes, dou por mim a sentir que o meu quotidiano
- como aliás, o da esmagadora maioria das pessoas-
é de uma aguda futilidade,
Um quotidiano feito de rotinas gastas e momentos repetitivos.
Poderia este meu sentimento ser aflitivo se eu não o combatesse,
forçando-me a relembrar que a vida nunca pode ser uma trivialidade
e que, de pequenas coisas, se extraem momentos singulares.
É que, já há muito concluí, que o que vivo
não está tanto nas coisas e nos momentos
mas na forma como, de dentro de mim, observo o que me rodeia.
-----------------------------------------------------------------------
Paulo Gonçalves Ribeiro
© Todos os Direitos de Autor reservados nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto
(Ilustração/imagem: Encontrada na Internet)
No comments:
Post a Comment